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JUN
04
04 JUN 2020
ASSISTÊNCIA SOCIAL
04 de junho: Dia Mundial Contra a Agressão Infantil
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A data estipulada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1982 não se trata de uma data comemorativa, mas um dia de conscientização e reavaliação de conceitos, os quais não devem ser questionados somente hoje. Violência é a segunda principal causa de mortalidade e atinge principalmente mulheres e crianças. Ao se falar sobre violência e agressão pensa-se quase que exclusivamente em agressão física, porém não existe só esta. Além da violência física, também existem: violência psicológica, violência sexual e negligência*. A maioria das agressões são cometidas pelos próprios familiares e parentes - de acordo com a UNICEF (Fundo das Nações Unidas Para A Infância) 80% das agressões físicas são cometidas por parentes próximos - dentro da própria casa, lugar onde a criança ou o jovem deveria sentir-se protegido e amparado, não o acuado ou desamparado. A violência física não fere apenas o corpo do indivíduo, mas também causa traumas emocionais. Cicatrizes que irão influenciar negativamente o seu desenvolvimento, afetando diretamente sua vida caso a criança ou o jovem não seja bem amparado e acompanhado. É essencial salientar que a naturalização da violência é um tipo de apresentação do trauma não muito comentado. A naturalização do trauma ocorre, por exemplo, quando um adulto considera normal agredir uma criança, ou um jovem considera normal ser agredido. Existem as agressões indiretas, onde a criança não é diretamente agredida, mas vive em um ambiente agressivo e violento, e passa então a considetar a violência algo “normal”. O contexto histórico familiar dos indivíduos influencia quase 100% nesse processo de naturalização da violência. Em relação a isso há o ciclo de repetição da violência: crianças agredidas podem tornar-se adultos agressores. Dados estatísticos apontam que 20% a 30% das crianças que sofreram violência na infância e/ou na juventude tornam-se adultos violentos. As possíveis consequências das agressões contra a criança são: Baixa auto-estima, problemas de auto-imagem e sentimentos de inferioridade, isolamento social, insônia e/ou pesadelos, agressividade, depressão e pensamentos suicidas. Essas consequências não são problemas individuais, mas também sociais. A criança ou o jovem, ainda que não tenham atingido a maioridade, são sujeitos de direito. Sendo assim, é dever do cidadão denunciar qualquer violência, até mesmo suspeita, para o Conselho Tutelar do respectivo município. O CECOVIL (Centro De Combate à Violência Infantil) aponta causas de agressão comuns: ver a criança como objeto de propriedade, adulto ter transtornos mentais, descontar frustrações na criança ou no jovem, uso de drogas (lícitas ou ilícitas). Independentemente das causas, nada justifica agredir uma criança ou corromper o seu direito de se desenvolver de forma saudável. Zelar pelo bem-estar da criança e do adolescente não é só o dever da família, mas é de todos nós como cidadãos ativos que prezam peja justiça. A criança agredida hoje, quando não amparada da forma que o amparo deve ser feito (redes de apoio do município, acompanhamento psicológico, entre outros) poderá se tornar o adulto agressor de amanhã. Como profissionais e seres humanos, detemos o poder de evitar que crianças feridas se transformem em adultos que ferem outras pessoas. Texto: Equipe CRAS
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